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Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

Nesse fórum vamos conversar sobre todos os sistemas de água doce.
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Roberto Vieira
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Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#1 Mensagem por Roberto Vieira »

A ideia desse tópico é permitir ao aquarista iniciante tirar algumas dúvidas comuns na montagem de um aquário comunitário de água doce. Esse é o tipo de aquário mais comum e também o mais indicado para iniciantes, embora alguns conhecimentos são necessários desde o começo da montagem.

TAMANHO DO AQUÁRIO

É comum a ideia de começar com um aquário pequeno é a melhor opção para o aquarista iniciante. Essa ideia porém é errada ! A melhor opção para um aquário é ter o maior volume de litragem possível. Obviamente aquários grandes também acabam sendo mais dispendiosos financeiramente na montagem e até na manutenção, porém o trabalho em si acaba sendo menor. Para começar um aquário que varie 60-200 litros é uma opção razoável, e os valores não variam tanto assim dependendo dos equipamentos escolhidos para o aquário.
A litragem também não é tudo num aquário, as medidas são importantes também. Um aquário de 50x50x50 por exemplo terá 125 litros brutos, muito parecido com um aquário de 80x40x40 que comporta 128 litros. Mas o segundo por ter uma medida maior, tirando o formato de cubo, é mais fácil de organizar a decoração e dependendo das espécies escolhidas fornecerão mais espaço para natação.

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Esse da foto é um exemplo de um clássico 200 litros, de 100x40x50 (considerem sempre as medidas citadas no texto em cm e ultima medida como a altura).

Aquários com uma medida mais comprida, como acima mencionado, são mais fáceis de colocar equipamentos para circulação e a própria decoração em si. Além disso, esse formato em hexaedro (com 6 faces) com duas faces muito maiores que as outras, são também mais fáceis de alocar em um cômodo, afinal, o normal é que o aquário faça parte da decoração da casa. Principalmente se você for homem, casado, ou morar com os pais, e quiser um bom motivo para a aceitação do aquário em casa, fora de uma garagem, quarto de serviço ou no seu quarto.

Numa sala também é mais fácil posicionar o aquário em uma parede ocupando um canto, e consequentemente deixando a parte de trás do aquário coberta. Algumas pessoas preferem painéis com paisagem no vidro traseiro do aquário, porém, é mais simples a decoração com fundo escuro, permitindo contraste com as coisas dentro do aquário, e além disso muitos peixes ficam mais coloridos quando há um fundo escuro, pois na tentativa de se camuflarem acabam realçando mais as cores.

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Aquários com formatos diferenciados parecem mais “estilosos”, porém é muito mais difícil ajeitar os equipamentos para aquários por exemplo muito alto, ou circulares.

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Aquários com esses formatos muito exóticos, demandam uma organização e projeto desde a montagem e estruturas básicas. Por exemplo, aquários muito altos demandam mais iluminação e sofrem muito com circulação ineficaz, pois é comum colunas grandes de água terem grandes diferenças de temperatura.

Portanto, uma altura de até 50cm acaba sendo mais prática para a montagem, é uma coluna baixa, que irá permitir ter uma iluminação uniforme pelo aquário, uma circulação facilmente ajustável e será fácil ter acesso ao fundo do aquário para os procedimentos de manutenção.

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Essas duas imagens mostram como a altura pode atrapalhar na manutenção !!!

Aquários dividindo ambiente também são difíceis de serem acomodados de maneira decorativa. O vidro transparente no fundo tira um pouco da perspectiva do observador, além de ser dificil acondicionar filtragem porque, principalmente se um modelo externo for escolhido a filtragem ficará aparecendo

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FILTRAGEM

Ok ! Então escolhemos um aquário, agora vem a parte mais contraditória, escolher qual filtro será utilizado nesse aquário. No mercado existem diversos tipos de filtros disponíveis. Vamos abordar um de cada vez, começando pelo mais antigo, e ainda o mais comum. O filtro biológico de fundo, o famoso FBF.

FBF:
São aquelas plaquinhas pretas colocadas por baixo do cascalho com bombas conectadas a tubos. É um sistema de certa forma obsoleto. Falar que não funciona é mentira, sim, FBF funciona, mas tem muitas limitações, principalmente quando o aquário não sofre as manutenções devidas

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Antigamente não usava-se essas placas e sim canos de PVC furados. Bom curiosidades a parte, esse ainda é o método de filtragem mais usado em nosso país. A ideia do funcionamento é sensacional, porém nada é perfeito.

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Usar a superfície de contato do substrato funciona bem, e essa é a principio de funcionamento desse sistema de filtragem. As bombas associadas aos tubos puxam a água que obrigatoriamente passará pelo substrato, oxigenando-o e garantindo que o substrato, naturalmente poroso, agregue as bactérias da filtragem biológica essenciais para manter o aquário. Sua principal vantagem é o custo de instalação (embora isso seja discutível para uma filtragem completa em um aquário). Sua principal desvantagem é que não somente água é puxada para o substrato. Detritos orgânicos também vão acumulando no substrato, que sem a devida manutenção pode levar ao colapso do sistema de aquário (caracterizado por acidificação excessiva da água e níveis de amônia sem controle).

FILTRO INTERNO:
Existem diversos tipos de filtros internos para utilização em aquários. Alguns são pequenas bombas acopladas a um compartimento com espuma.

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Esses costumo ser melhores para aquários como uma filtragem auxiliar principalmente para filtragem mecânica, embora se a espuma for limpa somente com água do aquário filtragem biológica poderá ser mantida nela também

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Nesse aquário da foto, com aproximadamente 40 litros, com trocas periódicas, mantenho um filtro interno igual ao da foto.

Existem filtros internos modulares onde podem ser colocados mais mídias para também obter filtragem biológica e química, além da mecânica.

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Alguns são originalmente compostos por vários módulos de espuma. Também funcionam, mas é possível também adequa-los a uma filtragem mais completa substituindo a espuma original por cerâmica e carvão em alguns dos módulos

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Há também um muito usado em nosso país de fabricação nacional, os Filtro de Bactéria Zanclus.

Quanto a esses filtros independente da marca, acredito que devam ser escolhidos quando não houver outra opção de filtragem (por exemplo, quando o filtro externo não for possível), pois além de ocuparem espaço dentro do aquário, possuem como problema o inconveniente de que independente do cuidado que se tenha, quando for retirado do aquário para limpeza, sempre vai cair um pouco da água contido no filtro, com sujeira que deveria ser retirada.

Em aquários usados para divisão de ambiente, podem ser também uma opção

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FILTROS EXTERNOS HANG-ON:

Esse tipo de filtragem é muito popular, pela sua funcionabilidade, praticidade e também preço. Basta pendurar no aquário, encher de água e ligar. Existem diversos modelos e marcas no mercado. Alguns possuem bombas potentes, outros maior área de filtragem. O importante é achar um compatível com as necessidades do aquário.

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Em geral quanto mais área de filtragem melhor, e nem sempre uma bomba forte é o suficiente para fazer o filtro ser melhor que outro. Embora não goste de citar marcas nesse tipo de post, farei uma comparação aqui entre dois filtros externos.
Um deles é o Dophin H800. Sinceramente considero um dos melhores disponíveis pois tem uma grande área de filtragem. Se pegarmos outro filtro como o RSAQUA R3000, o mesmo terá 1200l/h, e será menor. Nesse caso se aumentamos o fluxo da filtragem é importante também aumentar a área de filtragem senão o filtro irá saturar bem rápido, o que nesse caso, acaba deixando, dependendo do aquário o dophin mais eficiente.

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A forma como esses filtros jogam a água de volta para o aquário, na superfície também contribui bastante para a oxigenação.

FILTROS CANISTERS:

Os Canisters seriam a combinação entre filtros modulares e filtros externos. É composto por um compartimento vedado ligado ao aquários por tubos por onde a água pode entrar e sair.

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Possuem como maior desvantagem o custo, geralmente mais alto que outros filtros, porém possuem uma área de filtragem muito maior. Alguns modelos comportam muitos litros de mídias de filtragem, além de permitirem alocação de mídias para as três filtragens. Outra grande vantagem dos canisters é a possibilidade de colocar algumas outras mídias quando necessário sem grandes mudanças no funcionamento do aparelho, como colocação de removedores de fosfato ou removedores de amônia.

Existem também diversos tamanhos de filtros canisters, para vários tamanhos de aquário. E embora sejam particularmente recomendados para aquários plantados, podem ser usados com sucesso em qualquer aquário de água doce com bons resultados, desde que usado com bom senso.

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E com um pouco de imaginação é possível até construir um filtro bem funcional, obviamente, cada um com sua possível limitação e possíveis problemas, que não vale a pena citar agora...rs.

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Existem ainda outros modelos de filtragem a ser abordados como sumps, e top filters, mas por hora deixemos esses 4 como opções iniciais.

Deixo abaixo um top filter para que pelo menos, os que não conhecerem, ver como é.

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e um DIY também para os discípulos de dexter.

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Independente da escolha do filtro é preciso garantir uma boa oxigenação. Por experiência acabei adotando para aquários de água doce comunitários cerca de 5x o volume do aquário passando pela filtragem. Por exemplo em aquários de 200 litros, costumo colocar pelo menos um filtro, ou uma associação de filtros de 1000l/h combinados. Tentando sempre manter o aquário estável, com a estruturação das 3 filtragens.


AS TRÊS FILTRAGENS

Falei muito acima sobre as filtragens necessárias para manter um aquário, porém não as expliquei diretamente, deixarei esse parágrafo para isso.
Três filtragens são fundamentais em qualquer aquário. A filtragem mecânica, a química e a biológica.

A mecânica é feita basicamente passando a água por um meio onde materiais em suspensão fiquem aderidos, o perlon (manta acrilica) é o mais comumente usado, e funciona muito bem. (nunca confundir com lã de vidro)

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A filtragem química depende de um material adsorvente, o mais comum é o carvão ativado. Existem outras opções como purigem, organit-r, renew..etc, etc. Mas o carvão ainda é o mais usado, até pela sua praticidade. Todo carvão usado em aquários deve ser trocado periódicamente, em geral, essa troca é mensal.

A mais importante, a filtragem biológica é feita por bactérias que irão se fixar em uma superfície, a qual chamamos de filtro biológico. Essas bactérias são responsáveis pelo ciclo do nitrogênio. Esse ciclo começa com os animais aquáticos urinando amônia, altamente tóxica que se acumulada na água, ainda em pouca quantidade, é letal.
Bactérias específicas conseguem consumir essa amônia, e como resultado desse consumo geram nitrito. O nitrito também é tóxico. Outras bactérias consomem o nitrito e transformam em nitrato. Por fim, vegetais, como algas e plantas, e outras bactérias conseguem consumir esse nitrato, e podem fixá-lo em seu organismo, ou liberar nitrogênio (gás) como resultado do consumo do nitrato. Considerando a fixação no organismo, quando esse vegetal/alga/bactéria é consumida por um animal o ciclo recomeça. A manutenção desse ciclo é o que define o sucesso do aquário.

Para verificar se o ciclo está ocorrendo, os testes de amônia e nitrito são essenciais para demonstrar se não está acontecendo acumulo dessas substâncias no aquário.

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ILUMINAÇÃO:

Vamos considerar que aqui não será montado um aquário plantado, mas sim um comunitário de água doce com foco na manutenção de peixes. É interessante que o aquário possua uma iluminação adequada. Na escolha da lâmpadas, aquelas fluorescentes LD comuns como iluminação de ambientes, pode ser usada, porém lâmpada mais rosadas estilo gro-lux, ajudam a realçar a cor dos peixes e das plantas. Usar cerca de 0,5w por litro na iluminação costuma deixar o aquário bem iluminado, e não incentivar muitas algas. Isso não é bem uma regra, e variações também são válidas aqui, novamente o importante é bom senso.

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O interessante é que a iluminação forneça aos peixes a ideia de dia e noite no aquário. De 8 a 12 horas por dia de iluminação se faz suficiente.

Falamos no começo sobre a colocação do aquário em algum ambiente da casa. Em geral, usam-se móveis próprios para o aquário, nesse caso é comum instalar as lâmpadas na própria tampa de madeira usada. Porém por custos, é comum usarmos um móvel que está em casa, sem uso. Nesse caso luminárias podem ser colocadas sobre o aquário. Algumas de alumínio tem um belo acabamento e deixam o aquário com belo visual

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São práticas também por não ser necessário fazer instalações elétricas nelas. (exceto quando pretende-se melhorias)

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Também é possível usar leds, porém com o intuito somente de economizar energia elétrica

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ORNAMENTAÇÃO BÁSICA:

Bom a primeira parte da decoração de um aquário é o cascalho. Para não haver qualquer tipo de dúvida, simplificaremos aqui com a utilização de cascalho de rio neutro. O cascalho pode ser grosso, ou fino, mas quanto mais fino, menos sujeira entra no meio dele. Areia muito fina também pode compactar, então o que geralmente é vendido como cascalho de rio médio faz um bom papel como substrato.
Substrato neutro é uma das melhores opções, pois permite que você use outras partes da ornamentação que podem ter essa função, e o substrato, como é uma das partes mais difíceis de remover caso seja necessário, ele neutro num comunitário de água doce acaba sendo o mais prático.

Quartzo é outro substrato neutro comum em aquarismo, mas o cascalho de rio por ser mais arredondado é mais seguro. Alguns peixes de fundo como corydoras, podem se ferir num substrato mais pontudo como Quartzo

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Caso queira usar quartzo, dê preferência ao cristal (sem corante), os coloridos invariavelmente soltam tinta e por mais atoxica que seja não é a melhor opção

Plantas vivas podem compor o sistema, porém é bom lembrar que a montagem aqui não trata de um aquário plantado, voltado para cultivo de plantas, então as espécies escolhidas tem que ser as mais resistentes. Entre elas, temos Elodea, Cabomba, Valisnéria, Hygrophilla polysperma, Hygrophilla rio, Rabo de Raposa, Ceratopteris, Microsorium, Anubia e algumas espécies de Ludwigia. Porém é bom ter a consciência de que as plantas podem alterar o pH através de descalcificação biogênica, e que elas provavelmente terão que ser trocadas periodicamente pois não terão co2 suficiente para sua manutenção.

Algumas plantas podem dar uma impressão errada de que tudo vai muito bem pelo seu rapido crescimento, como a rabo de raposa, mas acompanhamento é necessário.

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Alguns podem me criticar, mas prefiro recomendar a iniciantes que usem plantas plásticas para montagem de aquários comunitários, bem escolhidas podem compor um belo cenário.

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Bom, mas as plantas servem para fornecer abrigos aos peixes, fazendo com que sintam-se mais acomodados no aquário.

Outros ornamentos como rochas e troncos são interessantes também. Pedras neutras podem ser usadas em praticamente qualquer aquário de água doce, e também podem ser usadas para criar esconderijos para aqueles peixes que preferem entocar-se ocasionalmente como os catfishes em geral.

Rochas bem posicionadas formam excelentes hardscapes e excelentes abrigos

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Caso o aquário pretendido seja de água ácida, troncos hidratados de madeiras adequadas como aroeira e mopani compõe uma excelente opção.

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Rochas alcalinizantes são recomendadas para o caso contrário, ou seja, quando pretende-se alcalinizar a água.

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Caso você prefira troncos no aquário e querem água alcalina, ou o contrário, gostar de rochas e preferir água ácida, há opções de resina que são bem realistas.

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No geral, a ideia da ornamentação é fornecer não só beleza ao aquário, mas também permitir que os animais ali presentes encontrem refúgio.



PREPARAÇÃO DA ÁGUA:

Então é isso, o vidro está no lugar, filtros devidamente instalados (obviamente sem funcionar). Cascalho lavado (sim, deve ser lavado antes de colocar no aquário), ornamentos organizados. Iluminação instalada, e chegou a hora de encher o aquário.
Basta colocar a água no aquário (de torneira mesmo), aplicar condicionador de água na proporção indicada pelo fabricante para a quantidade de água usada, e então um condicionador biológico para acelerar a ciclagem. (não é totalmente necessário, mas ajuda bastante)
Coloque os filtros para rodar, e espere a ciclagem acontecer. Vá acompanhando com os testes de amônia e nitrito para saber se o aquário está ciclando. Quando AMBOS ESTIVEREM ZERADOS. Chegamos ao passo tão esperado. Colocar os peixes.

Comece sempre colocando poucos peixes, pois o aquário ainda que ciclado não está totalmente pronto para receber uma grande carga biológica.

Bom abaixo colocarei algumas sugestões de alguns tamanhos equipamentos e peixes.

Aquário 60x30x40 – 72litros – comunitário água ácida.
Filtragem: 02 Boyu WF2015 (300l/h)
Cascalho: 12kg de cascalho de rio fino
Iluminação: Calha Boyu STB60 c/ 1 lampada branca e 1 rosa
Decoração: 1 tronco aroeira tratado pequeno, algumas rochas mineiras para tocas e algumas plantas artificiais.
Condicionadores: Seachem Prime e Seachem Stability
Testes: pH labcon, amonia labon, nitrito labcon
Fauna: 6 mato grosso, 4 tetra do congo, 4 corydoras schwartzi, 1 comedor de algas siamês e 1 casal de colisa lalia cobalt blue.

Aquário 100x40x50 – 200 litros – comunitário água ácida
Filtragem: 01 Dophin H800 + 01 Atman HF600
Cascalho: 25kg de cascalho de rio fino
Iluminação: Calha Boyu STB100 c/ 1 lampada branca e 1 rosa
Decoração: 2 troncos mopani médios, rochas mineiras grande formando uma toca no centro, 6 elodeas, 4 rabo de raposa, 2 ceratopteris, 3 microsorium (amarrados em um dos troncos), musgo de java amarrado nas rochas.
Testes: pH labcon, amonia labon, nitrito labcon
Fauna: 4 tricogaster leri (2 casais), 6 barbo conchonio, 10 paulistinhas, 6 cobrinha kuhli, 2 botia yoyo, 4 colisa sunset (casais).

Aquário 100x40x50 – 200 litros – comunitário água alcalina
Filtragem: 01 Canister Expro 1000 (haqos)
Cascalho: 10kg cascalho rio fino + 10kg aragonita de mesma granulometria
Iluminação: 01 Calha STS100 c/ 3 lampadas t5 21w 2 brancas e 1 azul
Decoração: Tronco de resina mangrove replica, 4 plantas plasticas boyu (imitação bacopinha), 4 planta plástica imitação amazonense e 2 plantas plásticas tetra imitação de bambu asiático.
Testes: pH labcon, amonia labon, nitrito labcon, gh Alcon
Fauna: 2 melanotaenia maçã (casal), 4 melanotaenia praecox (2 casais), 1 melanotaenia boesemani, 6 Iriatherina (4 machos e 2 fêmeas), 1 labeo frenatus e 1 cascudo ancistrus.

Bom essas são algumas sugestões de aquários que já montei e deram certo.
Espero que o tópico sirva mais para tirar dúvidas, mas sei que ele também irá gerar novas.
Num próximo vamos falar sobre parâmetros.

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wagner gilberto
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Re: Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#2 Mensagem por wagner gilberto »

icon_joia otimo topico
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LEVE ME NA MEMORIA PORQUE MEU FUTURO É A MORTE

Robson Sandrini
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Re: Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#3 Mensagem por Robson Sandrini »

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Aguardando a continuação!

Henrique Barros
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Re: Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#4 Mensagem por Henrique Barros »

Ótimo tópico Roberto! Parabéns!

Super aula pra quem está começando (como eu rsrsrs).


Henrique Barros

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Fernando Raidek
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Re: Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#5 Mensagem por Fernando Raidek »

icon_yahoo Olá bom dia; melhor boa noite já são 23,39 agora .rsss

Roberto vieira para mim é uma das melhores explicações sobre montagem que já li simples, objetiva sem blá... blá....
de fácil entendimento. obrigado uma ótima semana... deixa eu ir dar mais um futricada pelo fórum..
a lá ia me esquecendo meu nome é Fernando. fui...

hysato
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Re: Aquário de Água doce comunitário - dicas de montagem

#6 Mensagem por hysato »

Desculpa ressuscitar o tópico, mas está de parabens!

Vou atualizar alguns itens e montar o meu primeiro aquário baseado neste tópico.

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